sábado, 31 de maio de 2014

Aulas do Probem 2006 - Parte 3

Por isso o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos;
E, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos;
E, não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse.
Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.
Então o Senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.
Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem dinheiros, e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves.
Então o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei.
Ele, porém, não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida.
Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara.
Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste.
Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?
E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que lhe devia.
Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas.

Mateus 18:23-35

O Evangelho é de cunho eterno e seu significado se aprofunda conforme nossa evolução. É da lei de Deus que quem deve vai pagar, mas a justiça de Deus visa o bem inclusive dos devem muito. Primeiro vem a misericórdia.
O Senhor compadeceu-se e perdoou a dívida do servo, este não teve indulgência e misericórdia com seu semelhante. Indignado o entrega aos verdugos.
Chico Xavier dizia que o perdão de Deus é a tolerância, que Ele prorroga a dívida até que seus filhos possam pagar. A justiça é fazer ao próximo o que desejaria para si mesmo.
A justiça de Deus não pune o passado, e sim oferece oportunidade de reparação para a liberdade plena, oferece o acréscimo de misericórdia.
Perdoar para ser perdoado. Revidar o mal com a mal mostra que a criatura ainda não despertou, é doente de comportamento, combater o mal com o bem é eliminar o mal.

Neste dia se falou sobre o Aborto. Estatísticas dizem que são cerca de 1.500.000 abortos por ano, com cerca de 10000 mortes de mães. Espiritualmente, todos os envolvidos são responsabilizados por este ato. A vida pertence a Deus, nenhuma situação dá ao homem o direito de interrompê-la. Toda culpa abre uma brecha espiritual para a obsessão. Pensemos nisso.

domingo, 11 de maio de 2014

Aulas do Probem 2006 - Parte 2

E disse: Um certo homem tinha dois filhos;
E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.
E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.
E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.
E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos.
E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada.
E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;
Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.
E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho.
Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés;
E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos;
Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.
E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças.
E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.
E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo.
Mas ele se indignou, e não queria entrar.
E saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos;
Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.
E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas;
Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se.

Lucas 15:11-32

A adversidade causada pela prodigalidade fez o filho pródigo buscar sustento, e ao refletir caiu em si e foi em busca do pai. Não se queixou ou chamou o pai, foi em busca dele. O tempo é o orientador incansável que ensina que não dá mais para brincar de viver (André Luiz).
O filho pródigo foi reconciliar-se com o pai. O erro é uma oportunidade de assumir com humildade, não chorar, buscar se corrigir. Persistir no erro com consciência é ser instrumento do mal.
" Qual é o Pai que se o filho lhe pedir pão lhe dará uma pedra? "

Exemplos apresentados na aula de superação e determinação:

MARTIN LUTHER KING  -  NELSON MANDELA  - WALT DISNEY  - ALEIJADINHO  - BETHOVEN

A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional

Não podemos permitir que o medo ocupe o lugar de nossos sonhos. Coragem é uma decisão. Coragem é a qualidade da mente e do coração que nos faz prosseguir quando temos vontade de parar de lutar. A dificuldade mede a capacidade de realização de cada criatura. Os obstáculos que existem em nossa vida são colocados por nós mesmos.


quinta-feira, 8 de maio de 2014

Aulas do Probem 2006 - Parte 1

Parábolas de Jesus

E falou-lhe de muitas coisas por parábolas, dizendo: Eis que o semeador saiu a semear.
E, quando semeava, uma parte da semente caiu ao pé do caminho, e vieram as aves, e comeram-na;
E outra parte caiu em pedregais, onde não havia terra bastante, e logo nasceu, porque não tinha terra funda;
Mas, vindo o sol, queimou-se, e secou-se, porque não tinha raiz.
E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram-na.
E outra caiu em boa terra, e deu fruto: um a cem, outro a sessenta e outro a trinta.
Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

Mateus 13:3-9

A semente é a palavra de Deus, as que caíram à beira do caminho são aqueles que não entendem, não ouvem nem recebem a palavra (corações muito fechados). A que caiu em solo pedregoso ouvem, entendem, mas não tem consistência, esquecem fácil a ideia nova. As que caíram entre os espinhos ouvem e entendem mas estão entrelaçadas com os afazeres do cotidiano, do dia a dia e não permitem que a semente frutifique (eu gostaria muito mas não tenho tempo agora). A que caiu em terra boa aceita a palavra e a faz multiplicar em si e para os outros.
O semeador busca resultados. Ele  saiu e semeou. Nós devemos sair e agir com nossos tesouros, nossas sementes e semear. Ele passa por terras estéreis, difíceis, passa por meio de pedras em sua árdua tarefa. A colheita, os frutos virão para aquele que semeia a vida inteira, somente Deus sabe quando será a hora.



Porque isto é também como um homem que, partindo para fora da terra, chamou os seus servos, e entregou-lhes os seus bens.
E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe.
E, tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles, e granjeou outros cinco talentos.
Da mesma sorte, o que recebera dois, granjeou também outros dois.
Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.
E muito tempo depois veio o senhor daqueles servos, e fez contas com eles.
Então aproximou-se o que recebera cinco talentos, e trouxe-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, entregaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que granjeei com eles.
E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
E, chegando também o que tinha recebido dois talentos, disse: Senhor, entregaste-me dois talentos; eis que com eles granjeei outros dois talentos.
Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
Mas, chegando também o que recebera um talento, disse: Senhor, eu conhecia-te, que és um homem duro, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste;
E, atemorizado, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu.
Respondendo, porém, o seu senhor, disse-lhe: Mau e negligente servo; sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei?
Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros e, quando eu viesse, receberia o meu com os juros.
Tirai-lhe pois o talento, e dai-o ao que tem os dez talentos.
Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mas ao que não tiver até o que tem ser-lhe-á tirado.

Mateus 25:14-29

A filosofia de Deus é fazer o bem para si mesmo e para os outros. Os talentos foram distribuídos a cada servo conforme a sua capacidade. Um talento representava muito, e são recursos para realizar o bem a si e aos outros, são recursos materiais e espirituais. Talento hoje signiica aptidões morai, intelectuais, habilidade, força física, etc.  São recursos que Deus nos oferece.
Na parábola há o momento do acerto de contas e aquele que multiplicou os talentos com esforço e trabalho recebe o fruto que conquistou. Aquele que desperdiçou o tempo e nada frutificou perde seu talento. É castigo? Não, é apenas o fruto de sua semeadura. Multiplicar os talentos é multiplicar o bem.

sábado, 3 de maio de 2014

Aulas do Probem 2005 - Parte 7

Milagres de Jesus

E, naquele dia, sendo já tarde, disse-lhes: Passemos para o outro lado.
E eles, deixando a multidão, o levaram consigo, assim como estava, no barco; e havia também com ele outros barquinhos.
E levantou-se grande temporal de vento, e subiam as ondas por cima do barco, de maneira que já se enchia.
E ele estava na popa, dormindo sobre uma almofada, e despertaram-no, dizendo-lhe: Mestre, não se te dá que pereçamos?
E ele, despertando, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E o vento se aquietou, e houve grande bonança.
E disse-lhes: Por que sois tão tímidos? Ainda não tendes fé?

Marcos 4:35-40

O espírita vê além do fenômeno, vê a consequência moral, ele veio além de tudo operar a transformação do homem. Nossa vida é a travessia de um rio onde tempestades surgem de forma inesperada, nos pegam de surpresa e nos deixam tensos. Os discípulos naquela ocasião tiveram medo. Jesus interferiu porém repreendeu-os pela falta de fé. Ter fé e atitude adequada diante dos vendavais da vida. Vamos chamar Jesus, nos ligar a ele e seguir seu modelo de atitude e fé. No mundo não se deve ter medo, deve-se confiar em Jesus, ser fiel e ter fé absoluta. O milagre é acordar Jesus dentro de nós.
O que entendemos como uma desgraça em nossas vidas é muitas vezes uma prova, vamos encontrar nosso coração, entender a si próprio, questionar o que Jesus faria, o que Jesus diria.

E logo ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no barco, e fossem adiante para o outro lado, enquanto despedia a multidão.
E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar, à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só.
E o barco estava já no meio do mar, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário;
Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, andando por cima do mar.
E os discípulos, vendo-o andando sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram com medo.
Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, não temais.
E respondeu-lhe Pedro, e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas.
E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus.
Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me!
E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?

Mateus 14:22-31

O Mestre pediu que os discípulos viajassem até a outra margem enquanto atendia o povo. Houve uma tempestade e eles viram um vulto se aproximando, então eles temeram. Embora quase sucumbindo eles enfrentaram a travessia com coragem, então surge o Cristo sobre as ondas exemplificando que ele está sempre conosco. Pedro disse a Jesus que o chamasse a andar sobre as águas ao qual respondeu Jesus: Vem. Queria ele dizer que devemos dar o passo em sua direção, porque ele acredita em nós. Pedro se ligou na intensidade dos ventos, teve medo e começou a afundar até que o Senhor lhe deu a mão e o ergueu. Os outros discípulos tentaram ? Pedro teve coragem de dirigir-se ao Mestre apesar da tempestade.

E, entrando num dos barcos, que era o de Simão, pediu-lhe que o afastasse um pouco da terra; e, assentando-se, ensinava do barco a multidão.
E, quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar.
E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede.
E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompia-se-lhes a rede.
E fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os fossem ajudar. E foram, e encheram ambos os barcos, de maneira tal que quase iam a pique.

Lucas 5:3-7

Estando Jesus ensinando o povo e atendendo aos que lhe procuravam, viu os barcos voltando do lago sem nenhuma pesca, ele percebeu que os pescadores haviam trabalhado toda a noite sem sucesso, ele havia percebido a dificuldade de Pedro. Foi até o barco para ensinar o povo, depois partiu com eles até o mar alto e pediu que lançassem as redes. Jesus foi participar do problema de Pedro, ensinar a resolver o problema, por isso incitou-o a tentar novamente.
Jesus nos convida a continuar tentando quando o cansaço nos impele a parar. Lançamos muitas vezes nossas redes à noite por caminhos escuros e equivocados. Jesus vai subir em nosso barco e nos convidar a lançar nossas redes novamente, corretamente no local indicado por ele.
Tudo pode se modificar se houver fé e vontade na realização do que mais buscamos, Jesus indica sempre um caminho que vai dar na solução das dificuldades. O verdadeiro milagre. Pedro tentou a noite inteira ou Jesus não o teria visto pela manhã.

E Jesus, saindo, viu uma grande multidão, e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor; e começou a ensinar-lhes muitas coisas.
E, como o dia fosse já muito adiantado, os seus discípulos se aproximaram dele, e lhe disseram: O lugar é deserto, e o dia está já muito adiantado.
Despede-os, para que vão aos lugares e aldeias circunvizinhas, e comprem pão para si; porque não têm que comer.
Ele, porém, respondendo, lhes disse: Dai-lhes vós de comer. E eles disseram-lhe: Iremos nós, e compraremos duzentos dinheiros de pão para lhes darmos de comer?
E ele disse-lhes: Quantos pães tendes? Ide ver. E, sabendo-o eles, disseram: Cinco pães e dois peixes.
E ordenou-lhes que fizessem assentar a todos, em ranchos, sobre a erva verde.
E assentaram-se repartidos de cem em cem, e de cinqüenta em cinqüenta.
E, tomando ele os cinco pães e os dois peixes, levantou os olhos ao céu, abençoou e partiu os pães, e deu-os aos seus discípulos para que os pusessem diante deles. E repartiu os dois peixes por todos.
E todos comeram, e ficaram fartos;

Marcos 6:34-42


Jesus seguia curando e auxiliando o povo, pois numerosa multidão comparecia onde ele estava. Era tarde. O discípulos pediram que ele os despedisse e o Mestre respondeu: "Dá-lhes de comer vós mesmos."
Jesus estava diante de um desafio e ensinou o mecanismo da solução. Questionou a eles: "Quantos pães tendes?"
Diante de um desafio ele queria que aqueles que tivessem algo a oferecer que se propusessem a ajudar. Ao abençoar a atitude daquele que dispôs os pães e peixes, Jesus ampliou o gesto para todo o povo, que dividiu o que tinha com o irmão ao lado, tanto e de tal forma que até sobrara.
Qual é o milagre? Encontrar alguém com desprendimento suficiente para dar o que tinha consigo aos que têm fome.
Jesus não aceitou ignorar a fome do povo.