domingo, 1 de março de 2015

Emoções - Prefácio

É grande a emoção.
Realmente é muito grande.
Penso que é meu dever explicar a quem lê o que escrevo, o motivo de tudo. Poderia até ser dispensável, mas acho fundamental. Quero dizer o mais diretamente possível O QUÊ e POR QUÊ escrevi, para que todos comecem sabendo onde estão.
O que acabo de reunir e dar início nada mais é que um diário poético da minha vida e dos que me cercam. Um conteúdo de fatos concretos e fantasias, sofrimentos passados, momentos de angústia e alegria.
A história deste livro é relativamente curta. Começou no ano de 1979 quando escrevi minhas primeiras e mal escritas palavras intituladas “Sede de Amor” e então não parei mais. Assumo desde já a autoria das poesias insignificantes, se for esta a conclusão, mesmo porque não posso renega-las, são como filhos e trazem emoções especiais. O que eu escrevi não posso classificar unicamente de poesias, porque existem textos em prosa e até mesmo algumas composições mistas, coisas de momento, pois minha real intenção foi transmitir todo o meu sentimento, ruim ou bom para o papel. Penso que consegui, acho até que não fui devidamente claro nas palavras, mas tentei.
Sinto em cada título que percorro uma emoção especial, cheia de pureza e doçura como “De mim pra você”, ou então carregadas de tristeza e dor como “A Maldição”. Esses exemplos nos mostram como o papel serviu de espelho do meu interior espiritual, achei incrível lendo a montagem final. Há de se ressaltar um lado muito significativo de minha vida, inúmeras vezes retratado nesta coletânea, que são os textos referentes à minha devoção a Jesus Cristo. Digo até que foi uma verdadeira inspiração e um exemplo clássico em “O Mártir”.
É minha intenção mostrar ao leitor todos os lados possíveis da vida de um homem, tudo o que ele é capaz de sentir. São palavras e mais palavras pacientemente escolhidas e ordenadas da forma mais bonita que encontrei. Talvez não agrade a todos com as páginas a seguir, mas em virtude da variedade de temas, atmosferas e estilos que empreendi, alguma delas certamente tocará no fundo do coração de quem lê, e então terá valido a pena. Há também o lado cômico de minhas composições poéticas, algumas absurdas, outra ridiculamente engraçadas e aquelas que eu considero perfeitas e autenticamente nobres como “O Telefonema”.
Existe uma coisa que é inevitável de se adivinhar, fácil demais perceber para que lê página por página, que de todos os sentimentos mais profundos que descarreguei sobre o papel, um deles, O AMOR é evidente, e nada menos que 29 títulos referem-se em seu conteúdo a esse sentimento, em especial ao que nutri por uma pessoa fantástica, por quem me apaixonei. Os detalhes são descritos a seguir, uma surpresa para o leitor e, por que não, uma lição.
Faz-se necessária uma explicação sobre o texto intitulado “Conflito”, para quem não tenha conseguido entender, por tratar-se de um diálogo entre a consciência do bem representado pelo anjo, e a consciência do mal (ou do amor) representado pelo homem. A primeira pergunta é do mal, a resposta do bem. Igualmente para “Quando não dá mais” representa um diálogo homem-mulher.
Enfim, enfim, por trás de cada título existe uma longa história e não há como desvendá-la senão lendo um por um, e chegar ao fim com um sorriso nos lábios, certo que gostou.
Para mim, já que esta coletânea é o início do início, resta torcer para que as pessoas sintam o que senti, e assim saber que consegui o que me propus. Há uma longa estrada na minha frente a ser percorrida e já estou andando, deixo com vocês sete anos da minha vida, resumidos em momentos de pura inspiração e qualquer semelhança com o que já existir é mera coincidência, creiam.
Que a paz e a alegria sejam o grande fruto ao final destas páginas.



O AMOR COMEÇA E TERMINA NUNCA MAIS.  SERÁ ?

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