quarta-feira, 27 de junho de 2012

Serie Viajante Solitário - Conto 20


Solidão.
Triste, amargurante, deprimente.
Quem não é deste mundo é atacado por ela, só os que sentem prazer na vida física e material se livram dela pois o mundo os ama.
Amei antes do tempo, esse foi o tempo que faltava. E os lábios negros me tocaram, ela é linda e atraente mas traiçoeira como um chacal e gelada, muito gelada.
Eu quero amar de novo, quero sentir de novo, varrer essa poeira que envelhece meu espírito e criar vida, sorrir, chorar, cantar e viver. Atrair as cores, os pássaros e os raios do sol, porque o amor é uma explosão de bondade, alegria... uma fonte incessante que começa a trazer os que estão à sua volta. É dar e receber.
Ainda não senti nada assim, mas não tem importância.
Entusiasmo.
Suas asas estão mais fortes agora, sua sabedoria cresce e se solidifica.
A dádiva também traz a responsabilidade, pois você está mais perto da luz embora mais visão pelo mal. Não deixe que o bem que lhe foi acrescentado se perca. Domine seu espírito e evolua, vença as trevas com a força que está em ti. A humildade é uma de suas armas, o temor a Deus a outra.
Assim deixe fluir o amor, em todas as formas por todos os poros, de dentro para fora em fonte inesgotável irradiando calor, energia, força, paz, luz.
Ore, agradeça e fique em paz.

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