sábado, 14 de julho de 2012

Serie Viajante Solitário - ENCONTROS III


Terceiro Encontro.
14 de Abril de 1995, no Pouso Paranapiacaba, em plena Estrada Velha do Mar, numa sexta-feira santa.
São Paulo – SP

ISAIAS 53

Não tem beleza nem formosura. Nós o contemplamos sem agradável aparência. Despre-zado e repudiado pelos homens, homem de dores, experimentado na doença. Como al-guém diante do qual se esconde seu rosto. desprezado e desconsiderado, contudo, ele suportava nossas doenças e carregava nossas dores. 
Nos o reputamos como marcado, como ferido por Deus e humilhado. Mas ele era tras-passado pelos nossos pecados, ferido por causa de nossos crimes. O castigo caiu sobre ele para nossa salvação, nos fomos curados pelas suas chagas. Andávamos desgarrados como ovelhas, cada um seguindo seu caminho.
Javé fez recair sobre ele a iniquidade de nos todos. Maltratado, ele se submeteu e não abriu a boca. Como um cordeiro levado ao matadouro, como uma ovelha calada ante o tosquiador,  ele não abriu sua boca.
Foi arrebatado por sentença violenta. Dentre seus contemporâneos quem se importou que tivesse sido eliminado da terra dos viventes e ferido de morte por nossos pecados?
Deram-lhe sepultura entre os ímpios e seu túmulo entre os ricos embora não tivesse cometido violência alguma, nem houvesse falsidade em sua boca.
Javé quis consumi-lo com sofrimentos. Se ele oferece a vida em expiação vera uma des-cendência, prolongara seus dias e a vontade de Javé se cumprira por ele. Por tudo que sofreu, vera a luz e ficara saciado por seu conhecimento. Por suas dores, meu servo justo justificara muitos tomando sobre si as iniquidades deles. Por isso lhe atribuirei parte entre os grandes, com os poderosos participará dos despojos, porque entregou sua vida à morte, e com os culpados foi contado quando ele mesmo tomou sobre si os pecados de muitos e intercedeu pelos pecadores.
Glória a Deus Todo Poderoso e por Nosso Senhor Jesus Cristo vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.


MINHAS REFLEXÕES

Repousa no pouso da águia, baluarte de teus sonhos, pois sonhar continua sendo o alívio de nossas dores. Foi assim que enlevei meu espírito de homem no perfume de tua criação, natureza, e encantado com o som do silencio voei por entre as nuvens de neblina rumo ao mar, que excitado gritava: Eis-me aqui.
Contornei teu corpo montanhoso penetrando no âmago da sabedoria divina, apaziguei-me com meu Senhor e lavei minha alma nas águas cintilantes. Estou renovado em espirito.
O canto dos pássaros entre as flores confirmam o que pressinto. Deus, meu Pai, é tão fácil encontra-lo e poucos acabam conseguindo.
Mas sou pecador.
O maior dos pecadores. Porque pecadores foram meus pais e antepassados e o pecado esta enraizado no coração do homem. Pequei ate no dia de seu Ungido, fui fraco e cai nas mãos do demônio. No entanto, agora, sei seu nome.
E Tu, Senhor, assististe triste a amargurado a minha falha, e eu sinto que tiveste a vontade de intervir, de livrar-me do mal, todavia optou em não faze-lo, deixando a mim o esforço. Fraquejei e não consegui.
Dobrei meu joelho, meu orgulho, minha soberba e lambi a terra para que "Aquele que é" dissesse:
"O homem peca desde sua infância e não há aquele que não careça de minha misericór-dia."
Para tanto Jesus Cristo veio e morreu em expiação de nossos pecados.

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