segunda-feira, 26 de março de 2012

CAPÍTULO VII - BEM-AVENTURADOS OS POBRES DE ESPÍRITO

JESUS Mt 5:3 e Lu:14:1,7-11

“Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus.”
“Quando fores convidado a alguma boda, não te assentes no primeiro lugar, porque pode ser que esteja ali outra pessoa, mais autorizada que tu, convidada pelo dono da casa, e que, vindo este, que te convidou a ti e a ele, te diga: dá o teu lugar a este; e tu, envergonhado, vás buscar o último lugar. Mas quando fores convidado, vai tomar o último lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: amigo, senta-te mais para cima. Servir-te-á isto então de glória, na presença dos que estiverem juntamente sentados à mesa. Porque todo o que se exalta será humilhado; e todo o que se humilha será exaltado.“

KARDEC

Ao dizer que o reino dos céus é para os simples Jesus ensina que ninguém será nele admitido sem a simplicidade de coração e a humildade de espírito; que o ignorante que possui essas qualidades será preferido ao sábio que acreditar mais em si mesmo do que em Deus. Em todas as circunstâncias, ele coloca a humildade entre as virtudes que nos aproximam de Deus, e o orgulho entre os vícios que dele nos afastam.
O poder de Deus se revela nas pequenas como nas grandes coisas. Ele não põe a luz sob o alqueire, mas a derrama por toda a parte; cegos são os que não a vêem. Deus não quer abrir-lhes os olhos à força, pois que eles gostam de os ter fechados. Chegará a sua vez, mas antes é necessário que sintam as angústias das trevas e reconheçam Deus, e não o acaso, na mão que lhes fere o orgulho.

OS ESPÍRITOS

Se o Cristo prometeu o reino dos Céus aos mais pobres, foi porque os grandes da Terra imaginavam que os títulos e as riquezas eram a recompensa de seus méritos, e que a sua essência era mais pura que a do pobre. Acreditavam que essas coisas lhes eram devidas, e por isso, quando Deus as retira, acusam-no de injustiça. Orgulhosos! Que fostes, antes de serdes nobres e poderosos? Talvez mais humildes que o último de vossos servos. Curvai, portanto, vossas frontes altivas, que Deus as pode rebaixar, no momento mesmo em que as elevais mais alto. Todos os homens são iguais na balança divina; somente as virtudes os distinguem aos olhos de Deus. Todos os espíritos são da mesma essência, e todos os corpos foram feitos da mesma massa. Vossos títulos e vossos nomes em nada a modificam; ficam no túmulo; não são eles que dão a felicidade prometida aos eleitos; a caridade e a humildade são os seus títulos de nobreza.
O orgulho, eis a fonte de todos os vossos males. Dedicai-vos, pois, à tarefa de destruí-lo, se não quiserdes perpetuar as suas funestas conseqüências. Um só meio tendes para isso, mas infalível: tomai a lei do Cristo por regra invariável de vossa conduta, essa lei que haveis rejeitado ou falseado na sua interpretação.

O AUTOR

FATOS E HISTÓRIAS

Alexandre, o Grande” 330 A. C .

Jovem herdeiro do trono da Macedônia, filho de Olímpia e do rei Felipe, seu espírito guerreiro p levou a empreender guerras de conquista com sucessivas vitórias que o fizeram dominar quase a totalidade do mundo conhecido de então.Desde a Grécia, Egito, Pérsia, Afeganistão e Índia. Aos 25 anos já havia conquistado a Pérsia do Rei Dario e a Babilônia. Seguindo para o Leste desbravou vasto território, esmagando opositores à frente de grande exército até as montanhas geladas do Himalaia. Em direção ao sul conquistou parte da Ïndia em seu sonho de chegar ao Oceano, em glorioso feito. porém não consegue êxito contra os Indianos e tomba ferido em combate. Sobrevivendo, retorna à Babilônia onde morre.
Ele viveu uma vida de conquistas, batalhas, luxúria, sede de poder e glória, imoralidade e traições. Sua obsessão pela conquista enfraqueceu seu cansado exército em marcha constante. Seu desregramento causou sua ruína. A extensão de seu reino o fez perder o controle e o respeito dos povos. Morreu de doença fatal e tornou ao pó.
Resumo do filme “Alexandre” de Oliver Stone
Produção de 2004 realizado por Moritz Borman
Warner Bros Pictures e Intermédia Films
com Colin Farrell, Angelina Jolie, Val Kilmer, Anthony Hopkins

Bseado em estudo do historiador Robin L. Fox em livro de 1973

COMENTÁRIO FINAL

A História da humanidade está cheia de personagens poderosos que mergulharam nas sombras do orgulho não poupando atrocidades em suas conquistas, homens tão frágeis quanto seus castelos de areia, cujos ventos pertinazes oriundos da mão divina trataram de reduzir ao seu devido lugar, estes mesmos que julgando-se fortes e imbatíveis sucumbiram ante à adaga traiçoeira de um falso amigo ou uma amante ferida. Homens assim, cuja história é registrada em páginas sombrias apenas são o retrato da barbaridade, e de uma vida sem Deus, portanto sem moral. Eis o orgulho latente e enraizado. Hoje, diferentes, maduros e conscientes, procuramos afastar qualquer sinal de retorno às remotas épocas da barbárie eliminando o orgulho de nossas vidas através do roteiro seguro que é Jesus.
Após Ele, que se encarnou entre nós sendo quem é, e ter escolhido nascer numa manjedoura entre os animais, tudo é diferente. Aproveitemos sua humilde lição.

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