quarta-feira, 2 de maio de 2012

CAPÍTULO XVII – SEDE PERFEITOS

JESUS Mt 5:44-48

“Mas eu vos digo: Amai os vossos inimigos, fazei o bem ao que vos tem ódio, e orai pelos que vos perseguem e caluniam. Para serdes filhos de vosso Pai que está nos céus, o qual faz nascer o seu sol sobre bons e maus, e vir chuva sobre justos e injustos. Porque se vós não amais senão os que vos amam, que recompensas haveis de ter? Não fazem os publicanos também o mesmo? E se vós saudardes somente aos vossos irmãos, que fazeis nisso de especial? Não fazem, também assim os gentios? Sede vós logo perfeitos, como também vosso Pai celestial é perfeito.”

KARDEC

O amor do próximo, estendido até o amor dos inimigos, não podendo aliar-se com nenhum defeito contrário à caridade, é sempre, por isso mesmo, o indício de uma superioridade moral maior ou menor.
O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e caridade, na sua maior pureza. Interroga a sua consciência sobre o seus próprios atos, pergunta se não violou essa lei, se não cometeu o mal, se fez todo o bem que podia, se não deixou escapar voluntariamente uma ocasião de ser útil, se ninguém tem do que se queixar dele, enfim, se fez aos outros tudo aquilo que queria que os outros fizessem por ele.
O espiritismo não cria uma nova moral, mas facilita aos homens a compreensão e a prática da moral do Cristo, ao dar uma fé sólida e esclarecida aos que duvidam ou vacilam.
Muitos, porém, dos que crêem na realidade das manifestações, não compreendem as suas conseqüências nem o seu alcance moral, ou, se os compreendem, não os aplicam a si mesmos. Por que acontece isso?
Isso acontece porque a parte, de qualquer maneira, material, da ciência, não requer mais do que os olhos para ser observada, enquanto a parte essencial exige um certo grau de sensibilidade, que podemos chamar de maturidade do senso moral, maturidade essa independente da idade e do grau de instrução, porque é inerente ao desenvolvimento, num sentido especial, do espírito encarnado.

OS ESPÍRITOS

O dever é a obrigação moral, primeiro para consigo mesmo, e depois para com os outros. O dever começa precisamente no ponto em que ameaçais a felicidade ou a tranqüilidade do vosso próximo, e termina no limite que, não desejaríeis ver transposto em relação a vós mesmos.
A virtude no seu grau mais elevado, abrange o conjunto de todas as qualidades essenciais que constituem o homem de bem. Ser bom, caridoso, trabalhador, sóbrio, modesto, são as qualidades do homem virtuoso.
A autoridade, da mesma maneira que a fortuna, é uma delegação, de que se pedirá contas a quem dela foi investido. O depositário da autoridade, de qualquer extensão que seja, desde a do senhor sobre o escravo até o soberano sobre o povo, não deve esquivar-se à responsabilidade de um encarregado de almas. Se o superior tem deveres a cumprir, o inferior também os tem de sua parte, e não são menos sagrados. Por isso mesmo é mais escrupuloso no cumprimento das obrigações, pois compreende que toda negligência no trabalho que lhe foi confiado será um prejuízo para aquele que o remunera.
Amai, pois, a vossa alma, mas cuidai também do corpo, instrumento da alma. Desconhecer as necessidades que lhe são peculiares por força da própria natureza, é desconhecer as leis de Deus.

O AUTOR

A perfeição é um ponto infinito e inatingível, visto que somente Deus é perfeito, mas sendo Ele o referencial do homem, podemos dizer que cada passo em direção ao Divino nos apresenta um grau maior de evolução, e vislumbramos o Universo sob outro prisma, sob uma nova ótica, de forma mais elevada. Isso só ocorre com o movimento próprio e esforço dispensado em contínua renovação, superando obstáculos e seguindo em frente nessa estrada de luz rumo ao Eterno.
Eis que Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida. E a doutrina dos espíritos vem nos revelar em detalhes aspectos de longas andanças em percursos tortuosos, assim como as luzes celestes que afagam os que seguem sob a orientação do divino mestre.

FATOS E HISTÓRIAS

Sê a expressão da bondade de Deus
Bondade expressa em teu rosto
e nos teus olhos,
bondade nos teus sorrisos
e na tua saudação.
Às crianças, aos pobres
e a todos aqueles que sofrem
na carne e na alma,
oferece sempre um sorriso de alegria.
Dá a eles não só o teu auxílio
mas também o seu coração.
O amor torna tudo brilhante,
agradável e vantajoso.
O amor é o vaso que contém alegria.

Madre Teresa de Calcutá


“Não amo a formosura corporal, nem a glória temporal, nem a claridade da luz tão amiga destes meus olhos, nem as doces melodias das canções de todos o gênero, nem o suave cheiro das flores, dos perfumes ou dos aromas, nem o maná ou o mel, nem os membros tão flexíveis aos abraços da carne. Nada disto amo, quando amo o meu Deus. E contudo, amo uma luz, uma voz, um perfume, um alimento, um abraço, quando amo o meu Deus. Luz, voz, perfume e abraço do homem interior, onde brilha para a minha alma uma luz que nenhum espaço contém, onde ressoa uma voz que o tempo não arrebata, onde se exala um perfume que o vento não esparge, onde se saboreia uma comida que a sofreguidão não diminui, onde se sente um contato que a saciedade não desfaz. Eis o que amo, quando amo o meu Deus.”

Santo Agostinho

COMENTÁRIO FINAL

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