quarta-feira, 9 de maio de 2012

CAPÍTULO XXI – FALSOS CRISTOS E FALSOS PROFETAS

JESUS (Lu 6: 43-45) (Mt 7:15-20)

“Porque não é boa a árvore a que dá maus frutos, nem má árvore a que dá bons frutos. Porquanto cada árvore é conhecida pelo seu fruto. Porque nem os homens colhem figos dos espinheiros, nem dos abrolhos vindimam uvas. O homem bom do bom tesouro do seu coração tira o bem; e o homem mau, do mau tesouro tira o mal. Porque, do que está cheio o coração, disso é que fala a boca.”
“Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós com vestidos de ovelhas, e por dentro são lobos roubadores. Pelos seus frutos os conhecereis. Porventura os homens colhem uvas dos espinheiros, ou figo dos abrolhos? Assim, toda árvore boa dá bons frutos, e a árvore má dá maus frutos. Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar bons frutos. Toda árvore que não dá bons frutos será cortada e lançada no fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis.”

KARDEC

Atribui-se geralmente aos profetas o dom de revelar o futuro, de maneira que as palavras profecia e predição se tornaram sinônimas. No sentido evangélico, a palavra profeta tem uma significação mais ampla, aplicando-se a todo enviado de Deus, com a missão de instruir os homens e de lhes revelar as coisas ocultas, os mistérios da vida espiritual.
Desde todos os tempos, certos homens exploram, em proveito de sua ambição, de seus interesses e de seu desejo de dominação, certos conhecimentos que possuíam, para conseguirem o prestígio de um poder supostamente sobre-humano ou de uma pretensa missão divina. São esses os falsos cristos e os falsos profetas.
O espiritismo vem revelar outra categoria de falsos cristos e falsos profetas, bem mais perigosa, e que não se encontra entre os homens, mas entre os desencarnados. É a dos espíritos enganadores, hipócritas, orgulhosos e pseudo-sábios.
São João nos põe em guarda contra eles, quando adverte: “Meus bem-amados, não acrediteis em todos os espíritos, mas provai se os espíritos são de Deus; porque muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.” Julgam-se os espíritos pela qualidade de suas obras, como a árvore pela qualidade de seus frutos.

OS ESPÍRITOS

Desconfiai dos falsos profetas! Esta recomendação é útil em todos os tempos, mas sobretudo nos momentos de transição, em que, como neste, se elabora uma transformação da humanidade. Assim sendo, concluireis que o verdadeiro missionário de Deus deve provar que o é pela sua superioridade, pelas suas virtudes, pela sua grandeza, pelos resultados e a influência moralizadora de suas obras. Numa palavra: os verdadeiros profetas se revelam pelos seus atos e são descobertos pelos outros, enquanto os falsos profetas se apresentam por si mesmos como enviados de Deus.
Os falsos profetas não existem apenas entre os encarnados, mas também, e muito mais numerosos, entre os espíritos orgulhosos que, fingindo amor e caridade, semeiam a desunião e retardam o trabalho de emancipação da humanidade, impingindo-lhe os seus sistemas absurdos, através dos médiuns que os servem.
Ouvi os sábios conselhos do apóstolo São João quando diz: “Não creiais em todos os espíritos, mas provai se os espíritos são de Deus”. Porque, entre os invisíveis, há também os que se comprazem em enganar, quando encontram oportunidade. Os enganados são, bem entendido, os médiuns que não tomam as necessárias precauções.

O AUTOR

Muitos exemplos relacionados com o título deste capítulo se pode encontrar na história do mundo, sobretudo nos tempos atuais. Não é necessário muita pesquisa e esforço para citar nomes, falsas doutrinas, interpretações particulares do cristianismo, os quais com muitos ou poucos seguidores. Abstenho-me de enumerar para não cometer uma injustiça qualquer. Mas ressalto a maravilhosa advertência do mestre ornamentada num belo exemplo quando diz: “Não se colhem figos dos espinheiros”. Boa conduta e boas obras revelam a natureza da árvore.
Bendito seja aquele que compreende e pratica essa lição.

FATOS E HISTÓRIAS

Efeito do Pensamento Sobre as Circunstâncias

A mente de um homem pode ser comparada a um jardim, que pode ser inteligentemente cultivado ou deixado crescer abandonado; mas se cultivado ou negligenciado, ele deve, e irá, produzir. Se sementes úteis não forem colocadas dentro dele, então uma abundância de sementes inúteis de ervas daninhas irão cair alí dentro, e continuarão a produzir sua espécie.
Assim como um jardineiro cultiva seu canteiro, mantendo-o livre de ervas daninhas, e plantando as flores e frutos que ele requer, igualmente pode um homem cultivar o jardim de sua mente, arrancando e jogando fora todos os pensamentos errados, inúteis, e impuros, e cultivando com perfeição as flores e frutos de pensamentos retos, úteis, e puros.
Cada semente de pensamento semeada ou deixada cair dentro da mente, criando raíz lá, produz sua espécie, florescendo mais cedo ou mais tarde em ação, e trazendo seu próprio fruto de oportunidade e circunstância. Bons pensamentos trazem bons frutos, maus pensamentos maus frutos.
Bons pensamentos e ações jamais podem produzir maus resultados. Maus pensamentos e ações jamais podem produzir bons resultados. Isso é simplesmente como dizer que nada pode vir do milho a não ser milho, das urtigas somente urtigas. Os homens entendem essa lei no mundo natural, e trabalham com ela. Mas poucos a entendem no mundo mental e moral (embora sua operação lá seja igualmente simples e inevitável), e eles, portanto, não cooperam com ela.
Pensamentos impuros de qualquer natureza cristalizam-se em hábitos nervosos e confusos, que solidificam-se em circunstâncias distrativas e adversas.
Pensamentos egoístas de qualquer forma cristalizam-se em hábitos de egocentrismo, que solidificam-se em circunstâncias mais ou menos desesperadoras.
Pensamentos puros cristalizam-se em hábitos de temperança e autocontrole, que solidificam-se em circunstâncias de repouso e paz. Pensamentos de amor e altruísmo cristalizam-se em hábitos de esquecer-se de si próprio pelos outros, que solidificam-se em circunstâncias de prosperidade certa e duradoura, e riquezas verdadeiras.

Fonte:
www.Mensagens.Org
de  "As a Man Thinketh" escrito por James Allen

COMENTÁRIO FINAL

FOTO OU ILUSTRAÇÃO

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário